Auxiliar de Artur Jorge analisa vitória do Botafogo: "Nosso líder não nos deixa adormecer"
Técnico cumpre suspensão contra o Corinthians, e Franclim Carvalho comanda o time, que segue na primeira posição no Brasileirão
Sem Artur Jorge, suspenso, o Botafogo foi comandado pelo auxiliar Franclim Carvalho na vitória por 2 a 1 sobre o Corinthians, neste sábado, no Estádio Nilton Santos, pelo Campeonato Brasileiro. O resultado manteve o time na liderança da competição, com 53 pontos.
- Uma vitória difícil, como são todas. Estávamos preparados para vários cenários, curiosamente o adversário apresentou dois cenários, um no primeiro tempo e outro no segundo. No início do segundo, demoramos um pouco para ajustar, depois ajustamos com as alterações. Faltou um pouco mais de profundidade nessa parte, o adversário estava mais condensado, com muita gente. Nossa bola precisou passar por muita gente e acabamos fazendo o gol num movimento de ataque do Savarino, tínhamos muita gente na área. Faltou fazer mais vezes isso. Na minha opinião, poderíamos estar ganhando por dois ou três a zero. O Igor teve uma de cabeça, o Luiz teve um arremate de fora da área. Fizemos o gol, fizemos o pênalti em seguida. Demoramos a entrar no segundo tempo, outro pênalti, fizemos o gol e controlamos até o final. Seguimos bem, não me lembro de nenhuma outra defesa do John além do pênalti - disse Franclim.
- A densidade competitiva é muito grande. Nós nos adaptamos a isso. Vínhamos de uma sequência de jogos e agora começamos da melhor maneira. Os jogadores merecem esse descanso físico e mental, tivemos quatro atletas que foram para a seleção que não tiveram isso. Tivemos cinco dias para preparar esse jogo, fizemos bem isso, integramos bem os três novos jogadores. Foi importante para isso também. O nosso líder não nos deixa adormecer, cobra em todos os treinos, jogos, em todos os momentos. Esses jogadores têm fome de crescer e de trabalhar - comentou.
"Quando começamos a caminhar para o final da competição, o ponto começa a ficar mais caro, como costumo dizer. As equipes lutam para somar, não há jogos fáceis. Sabíamos que íamos ter um adversário difícil, que tem muita qualidade individual e coletiva. Vimos os reforços que acabaram de chegar. Nós tentamos de várias formas entrar na defesa do adversário, faltaram mais movimentos de profundidade. Tivemos muitos momentos de posse, mas sem ferir o adversário. Mastigar o jogo é bom para massacrar o adversário mentalmente, mas nós precisamos atacar a baliza. Na primeira parte tivemos alguma dificuldade na direita com o entrosamento do Vitinho, que tem cinco treinos conosco. Mas acabamos entrando algumas vezes. Na segunda parte o adversário já não tem a linha de cinco, sofremos um gol, fizemos outro e controlamos. Deixamos o adversário ter a bola, mas controlamos bem sem a bola".
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